terça-feira, 15 de setembro de 2009

Roubaram meu celular, professora!

Já notaram como é fácil julgar os outros pela aparência? Vai dizer que nunca fez isso?! Eu já, você também, quem nunca o fez que atire a primeira pedra.
O Julius não é diferente de nós, já julgou alguém sem conhecer sim, porém nunca deixou transparecer, mas quando ele virou a vítima, ninguém teve o menor receio de apontar-lhe o dedo.
O fato aconteceu quando completara quinze anos, ganhara uma bolsa de estudos para ingressar em uma escola particular, foi sempre muito esforçado, um dos melhores da sala. Ele morava com a mãe e duas irmãs em uma pequena vila.
Naquele dia correu tudo bem nas três primeiras aulas, até chegar na quarta, que era de Português. Pós o intervalo todos os alunos voltaram para a sala, exceto Julius e Ronald que nunca saíam para o intervalo.
Era fim de tarde, a aula estava quase acabando quando uma aluna soltou um grito que assustou a todos, a professora, nervosa, perguntou:
_ O que houve Catarina?
_ Roubaram meu celular, professora, eu o deixei aqui e agora não está mais. Roubaram! – A professora se viu na obrigação de tomar uma atitude:
_ Bem, se algum de vocês pegou o celular da colega devolva-o, essa brincadeira não tem graça.
Foi então que um dos alunos comentou que apenas os dois alunos ficaram na sala de aula durante o intervalo, de repente, todos os olhares se voltaram para Julius, ele não entendeu muito bem o porquê daquilo, em seguida vieram as acusações:
_ Só pode ter sido ele!
_ Não resta dúvidas.
_ Ele tem que ser expulso.
Acho que ainda não mencionei que Julius era o único negro de toda a escola, sim?
A professora tentou acalmar os alunos, mas a única saída foi chamar a diretora que ordenou que todas as mochilas deveriam ser revistadas. O aparelho foi encontrado nas coisas de Ronald, dias depois os pais dos garotos foram chamados na escola e eles colocaram a direção à par do problema do filho, ele sofria de cleptomania e roubava, não por necessidade, mas sim pelo prazer que aquilo lhe proporcionava.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

REPOSTAGEM - O primeiro poema que escrevi

Perdido em pensamentos,
Mas talvez sem pensar em nada,
Como explicar?
A resposta é o amor!

Esse amor que nos faz pensar
na pessoa amada ao nem pensar,
Amor que chega de repente e
quando vemos já nos consumiu!

Amor duradouro,
Amor na hora errada,
Amor de ouro,
Amor de prata.

Sentimento puro e verdadeiro,
Que controla o mais forte dos homens,
O mais fraco também,
Que está dentro de todos nós.

Amor insano,
Que nos faz cometer loucuras,
Amor que te deixa indefeso,
Que te enche de amargura
Te faz sofrer, te faz feliz, te faz renascer!

COMUNICADO

Bom gente, eu tô fazendo essa postagem pra dar algumas explicações devido minha falta aqui no blog. Devido alguns problemas no PC eu não tô tendo acesso todos os dias a NET, por isso nunca mais postei nada, mas logo o problema será resolvido e volto as postagens inéditas, por enquanto farei umas repostagens, brigadão.