Já notaram como é fácil julgar os outros pela aparência? Vai dizer que nunca fez isso?! Eu já, você também, quem nunca o fez que atire a primeira pedra.
O Julius não é diferente de nós, já julgou alguém sem conhecer sim, porém nunca deixou transparecer, mas quando ele virou a vítima, ninguém teve o menor receio de apontar-lhe o dedo.
O fato aconteceu quando completara quinze anos, ganhara uma bolsa de estudos para ingressar em uma escola particular, foi sempre muito esforçado, um dos melhores da sala. Ele morava com a mãe e duas irmãs em uma pequena vila.
Naquele dia correu tudo bem nas três primeiras aulas, até chegar na quarta, que era de Português. Pós o intervalo todos os alunos voltaram para a sala, exceto Julius e Ronald que nunca saíam para o intervalo.
Era fim de tarde, a aula estava quase acabando quando uma aluna soltou um grito que assustou a todos, a professora, nervosa, perguntou:
_ O que houve Catarina?
_ Roubaram meu celular, professora, eu o deixei aqui e agora não está mais. Roubaram! – A professora se viu na obrigação de tomar uma atitude:
_ Bem, se algum de vocês pegou o celular da colega devolva-o, essa brincadeira não tem graça.
Foi então que um dos alunos comentou que apenas os dois alunos ficaram na sala de aula durante o intervalo, de repente, todos os olhares se voltaram para Julius, ele não entendeu muito bem o porquê daquilo, em seguida vieram as acusações:
_ Só pode ter sido ele!
_ Não resta dúvidas.
_ Ele tem que ser expulso.
Acho que ainda não mencionei que Julius era o único negro de toda a escola, sim?
A professora tentou acalmar os alunos, mas a única saída foi chamar a diretora que ordenou que todas as mochilas deveriam ser revistadas. O aparelho foi encontrado nas coisas de Ronald, dias depois os pais dos garotos foram chamados na escola e eles colocaram a direção à par do problema do filho, ele sofria de cleptomania e roubava, não por necessidade, mas sim pelo prazer que aquilo lhe proporcionava.
O Julius não é diferente de nós, já julgou alguém sem conhecer sim, porém nunca deixou transparecer, mas quando ele virou a vítima, ninguém teve o menor receio de apontar-lhe o dedo.
O fato aconteceu quando completara quinze anos, ganhara uma bolsa de estudos para ingressar em uma escola particular, foi sempre muito esforçado, um dos melhores da sala. Ele morava com a mãe e duas irmãs em uma pequena vila.
Naquele dia correu tudo bem nas três primeiras aulas, até chegar na quarta, que era de Português. Pós o intervalo todos os alunos voltaram para a sala, exceto Julius e Ronald que nunca saíam para o intervalo.
Era fim de tarde, a aula estava quase acabando quando uma aluna soltou um grito que assustou a todos, a professora, nervosa, perguntou:
_ O que houve Catarina?
_ Roubaram meu celular, professora, eu o deixei aqui e agora não está mais. Roubaram! – A professora se viu na obrigação de tomar uma atitude:
_ Bem, se algum de vocês pegou o celular da colega devolva-o, essa brincadeira não tem graça.
Foi então que um dos alunos comentou que apenas os dois alunos ficaram na sala de aula durante o intervalo, de repente, todos os olhares se voltaram para Julius, ele não entendeu muito bem o porquê daquilo, em seguida vieram as acusações:
_ Só pode ter sido ele!
_ Não resta dúvidas.
_ Ele tem que ser expulso.
Acho que ainda não mencionei que Julius era o único negro de toda a escola, sim?
A professora tentou acalmar os alunos, mas a única saída foi chamar a diretora que ordenou que todas as mochilas deveriam ser revistadas. O aparelho foi encontrado nas coisas de Ronald, dias depois os pais dos garotos foram chamados na escola e eles colocaram a direção à par do problema do filho, ele sofria de cleptomania e roubava, não por necessidade, mas sim pelo prazer que aquilo lhe proporcionava.